Quando a gente perde a vergonha de aparecer em público, de se assumir artista e aparecer a frente da sua obra?
Eu não sei não, só vim perguntar e compartilhar essa angustia. Se veio aqui atrás de resposta tá no lugar errado. Eu só desenho, pago os boletos (as vezes) e tenho minhas questões como todo mundo.
Demorei anos para assumir meu papel de artista e ainda não me convenço, meu ritmo é lento e só meu, cada um tem o seu e eu sei, não é fácil. Não lembro como foi que me assumi e ainda tenho minhas dúvidas se faço isso direito.
Encontrei essa foto em uma faxina que fiz aqui no estúdio no fim de semana, minha mesa de trabalho na Suíça em 2003/2004, não foi a primeira, mas acho que esse é meu registro mais antigo. São mais de 20 anos de muito trabalho, sendo como designer, diretor de arte, desenhista, ilustrador, cartunista, enfim, artista.
Não tem conclusão, só queria compartilhar mesmo.
Na verdade hoje vim aqui mesmo pra agradecer a todos que compareceram ao lançamento do livro novo em Vitória. Sei que sair de casa em uma quinta-feira a noite em Vitorinha não é fácil, ainda mais um dia depois do dia dos namorados. Foi muito gostoso ter pessoas queridas ali prestigiando, sai com o coração mais quentinho.
Vou colocar depois lá no meu Instagram algumas fotos de como foi.
Sai dessa Gildo
Tem mais aqui.
Essa foto aí de cima pra mim é muito significativa. Até outro dia eu estava lendo a série da Casa na árvore, O Homem cão e pesquisando sobre esses mesmos livros pra criar o nosso livro que hoje tá ali do lado deles na mesma gôndola da livraria =)
A cartinha de hoje foi rápida, em breve tem mais.
Abraço
é curioso que ninguém tenha vergonha de dizer que é advogado, engenheiro, médico... mas tenha tanta gente com vergonha de ser artista.
Bem aventurados os que publicam fora das redes sociais, destes serão o reino do céu.
Eclesiastes cap. 1 ver. 1